Depois de oito anos no poder, provocando guerras fictícias e corroborando para a ojeriza do resto do mundo frente aos Estados Unidos, George W. Bush ressurge, apresentando um viés humanitário que nunca demonstrou quando esteve no poder. Quem acredita?
Agora, o que não consigo entender é como Bill Clinton tolera o Bush por perto e, não só por perto, mas em sua comitiva inclusive. Como diz o Prof. Dr. Plauto Faraco de Azevedo: “Eu não entraria nem no elevador com George W. Bush!”.
Mas nós brasileiros estamos acostumados a afagos de velhos desafetos políticos, não é mesmo? Porém, o que mais me chamou atenção foi que, na verdade, apesar de todos os afagos neste vasto universo da política parecerem falsos (e em sua maioria o são), Bush destoa e é absolutamente verdadeiro quando acaricia seu colega Clinton para limpar suas mãos – Bush é ingênuo como uma criança. Crianças brincam de guerrinhas, crianças lêem livros de cabeça para baixo, tiram sarro de assuntos sérios, etc. Minha conclusão é que talvez Bush seja uma espécie de Peter Pan contemporâneo, um menino típico texano que nunca cresceu, quem curte?
Lamento até hoje por aquele jornalista não ter acertado os sapatos no Bush.
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