Estimados amigos e amigas: no dia 29 de novembro de 1935, Fernando António Nogueira Pessoa foi internado no Hospital São Luís dos Franceses, em Lisboa, vítima de uma crise hepática provocada, muito obviamente, pelo excesso de álcool ao longo de toda sua vida. No dia 30 de novembro, aos 47 anos de idade, morreu. Nos últimos instantes de vida, pediu seus óculos e escreveu – no idioma no qual foi educado – a seguinte frase: I know not what tomorrow will bring.
Caro Pessoa, meu gênio mais fantástico e impecável, eu também não sei o que o amanhã me trará. Mas, agora, eu quero que todas as minhas fontes se voltem para tua obra e vida.
O CÉU DO INFERNO, então, a partir de hoje, reverencia o incrível e incomparável poeta Fernando Pessoa, cuja obra me é, sempre, plano de fundo existencial.
Para um primeiro momento, escolhi um parágrafo do texto Os Portugueses - A opinião pública em que o poeta diz:
“(...) Convicções profundas, só as têm as criaturas superficiais. Os que não reparam para as coisas quase que as vêem apenas para não esbarrar com elas, esses são sempre da mesma opinião, são os íntegros e os coerentes. A política e a religião gastam dessa lenha, e é por isso que ardem tão mal ante a Verdade e a Vida. (...)”
Também compartilho o poema Autopsicografia, que adoro:
O poeta é um fingidor.
Caro Pessoa, meu gênio mais fantástico e impecável, eu também não sei o que o amanhã me trará. Mas, agora, eu quero que todas as minhas fontes se voltem para tua obra e vida.
O CÉU DO INFERNO, então, a partir de hoje, reverencia o incrível e incomparável poeta Fernando Pessoa, cuja obra me é, sempre, plano de fundo existencial.
Para um primeiro momento, escolhi um parágrafo do texto Os Portugueses - A opinião pública em que o poeta diz:
“(...) Convicções profundas, só as têm as criaturas superficiais. Os que não reparam para as coisas quase que as vêem apenas para não esbarrar com elas, esses são sempre da mesma opinião, são os íntegros e os coerentes. A política e a religião gastam dessa lenha, e é por isso que ardem tão mal ante a Verdade e a Vida. (...)”
Também compartilho o poema Autopsicografia, que adoro:
O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.
E os que lêem o que escreve,
E os que lêem o que escreve,
Na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve,
Mas só a que eles não têm.
E assim nas calhas de roda
E assim nas calhas de roda
Gira, a entreter a razão,
Esse comboio de corda
Que se chama coração.
A única hora que tenho para escrever no BLOG é esta e já estou morto de cansaço e sono. Uma pena. Mas, por fim:
Tudo quanto penso,
A única hora que tenho para escrever no BLOG é esta e já estou morto de cansaço e sono. Uma pena. Mas, por fim:
Tudo quanto penso,
Tudo quanto sou
É um deserto imenso
Onde nem eu estou.
Tem como não amar?
Tem como não amar?
não tem como não guardar
ResponderExcluir"Meu ser vive na noite e no desejo. Minha alma é uma lembrança do que há em mim." Pessoa.
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