Claro que não vou conseguir registrar tudo, mas sempre que puder vou compartilhar umas joias aqui com vocês. PORTUGUEZES não surge como uma pretensão arrogante da minha parte em corrigir as pessoas gratuitamente: reconheço que também tenho as minhas dificuldades com o português e cometo vários erros.
Entendam PORTUGUEZES como uma espécie de homenagem às pessoas que criam novas formas de escrever e, muitas vezes, o resultado disso é até mesmo mais interessante do que o "correto". Mas também como uma crítica aos que descuidam em demasia do português e cometem erros difíceis de digerir.
É o caso do Unibanco Arteplex que, na sinopse de Comer, Rezar e Amar, presenteou-nos com um "ainda sim", ao invés de "ainda assim". Isso é ou não é bom? Depois, deu uma vacilada na digitação criando quase que um duplo sentindo com "Gilbert said". Por fim, colocou um "e" entre vírgulas definitivamente incompreensível.
Fonte: Unibanco Arteplex - Programação de 29 de outubro a 4 de novembro de 2010.
Realmente o folder do Unibanco Arteplex ficou muito complicado. O indivíduo que escreveu poderia ter "limpado" um pouco as repetições: finalmente e inesperadamente têm, a meu ver, praticamente o mesmo sentido no texto. De fato, concordo que às vezes nos incomodamos muito com os erros ortográficos sem lembrar que a língua não é algo estático, uma regra canônica que precisa ser respeitada. A língua é resultado da cultura, é viva e mutável. Basta lembrar um pouco a história do pronome "você" que existe somente na língua portuguesa do Brasil. À medida que as palavras pronunciadas de forma "incorreta" se tornam gradualmente usuais, elas podem, ou não, ser incorporadas à língua escrita. Não é o caso do texto do Arteplex, certamente.
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